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Ministro do Ensino Superior quer "alargar base social" no OE 2017

O ministro do Ensino Superior avançou hoje que duas das linhas de orientação para o Orçamento do Estado 2017 passam por "alargar a base social" para apoiar jovens à investigação e estimular o emprego científico.

Ministro do Ensino Superior quer "alargar base social" no OE 2017
Notícias ao Minuto

18:09 - 16/09/16 por Lusa

País Orçamento

"Alargar a base social dando a oportunidade a mais jovens para participarem no Ensino Superior, que certamente famílias carenciadas precisam de apoios económicos, mas também reforçar o topo do sistema, garantindo condições para estimular o emprego científico são duas linhas críticas do nosso posicionamento e na orientação para a definição do Orçamento para 2017", avançou hoje à Lusa o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.

À margem da 11ª edição do 'Yes Meeting', um encontro de jovens cientistas europeus, que está a decorrer na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto até ao próximo domingo, o ministro do Ensino Superior explicou que o Governo quer continuar uma "política insistente e persistente de alargar o apoio social aos estudantes, para alargar a base social do Ensino Superior".

"Já o fizemos em 2016 e estou certo que iremos continuar com essa linha de orientação para 2017", reforçou Manuel Heitor.

O ministro adiantou que o Orçamento do Estado 2017 está em preparação, mas que as verbas destinadas à sua tutela estão ainda em "discussão" e portanto escusando-se a dar "valor exato".

Manuel Heitor admitiu que as verbas atuais destinadas ao seu Ministério ainda não o deixam contente "o suficiente" e defende a ideia de encontrar fontes de financiamento público tanto a nível nacional, como comunitário.

"Havendo estabilidade é preciso ir todos os anos à procura de mais financiamentos. E no quadro de grandes constrangimentos orçamentais em que vivemos, porque temos um contexto externo bem conhecido, o que estamos a tentar fazer é que o financiamento público possa também facilitar a diversificação de fontes de financiamento, e quando falo em financiamento público, falo em nacional e comunitário, e por isso, estou ciente que haverá oportunidade para continuar a crescer".

O ministro relembra que o Governo firmou com as instituições de Ensino Superior -- universidade e politécnicos -- um contrato de legislatura para garantir que deixe de haver dúvidas sobre o nível de investimento e referiu o acordo com as instituições sobre a reposição total dos salários, incluindo para os investigadores.

"Além disso aprovámos em julho, depois de um processo de negociação sindical, um programa de estímulo ao emprego científico, que vai dar condições de empregabilidade aos jovens com doutoramento e maior estabilidade para que possamos atrair mais jovens doutorados para Portugal".

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