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Governo avança com fusão de maternidades em Coimbra

O Governo vai avançar com o processo de fusão das duas maternidades de Coimbra e com a construção de novas instalações do Centro de Saúde na avenida Fernão de Magalhães, espaço que custará mais de quatro milhões de euros.

Governo avança com fusão de maternidades em Coimbra
Notícias ao Minuto

20:35 - 13/09/16 por Lusa

País Carreira

expectável que o Governo decida avançar com o processo de fusão das maternidades da cidade", disse hoje o presidente da Câmara de Coimbra, Manuel Machado.

O autarca falava à agência Lusa depois de ter participado, na tarde de hoje, numa reunião preparatória do próximo Conselho de Ministros, que, dedicado à saúde, se vai realizar na quinta-feira em Coimbra, no centro cultural e de convenções Convento São Francisco.

A fusão das maternidades Bissaya Barreto e Daniel de Matos foi decidida na sequência da agregação de diversos estabelecimentos públicos de saúde no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), que integra os Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), o Hospital dos Covões, as duas maternidades e o Hospital Pediátrico, além das unidades de saúde mental.

A junção das maternidades, que tem estado parada, implica, designadamente, a construção de um edifício de raiz, referiu Manuel Machado, sublinhando que o respetivo processo está "condicionado à existência de condições para o seu bom funcionamento".

Mas, recorda, faltam ainda projeto e financiamento.

É também "expectável e desejável que o Governo decida [durante o próximo Conselho de Ministros] suster um eventual fecho das urgências do CHC", conhecido por Hospital dos Covões, disse Manuel Machado.

O serviço de urgências no Hospital dos Covões deixou, em 2012, de funcionar 24 horas por dia, na sequência da integração deste estabelecimento no CHUC.

Atualmente, as urgências naquela unidade funcionam entre as 09:00 e as 20:00, sem fins de semana, mas o seu encerramento chegou a ser admitido, em meados de 2015, pelo Governo, com base no Relatório da Comissão de Reavaliação da Rede Nacional de Emergência/Urgência, conforme então revelou a Ordem dos Médicos.

"Há um serviço [de urgência nos Covões] praticamente novo", cujo "equipamento foi recentemente renovado e que reúne todas as condições operacionais" e, além disso, constitui uma "necessidade comprovada para responder às necessidades das populações". Não faz sentido, por isso, que o Governo autorize o seu encerramento", sustenta Manuel Machado.

O XXI Governo reúne-se pela primeira vez em Coimbra, cidade onde também se realizaram reuniões do Conselho de Ministros quando os executivos foram presididos por António Guterres e por Pedro Santana Lopes.

O Conselho de Ministro em Coimbra é dedicado à saúde no dia em que se completam 37 anos sobre a criação do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

A data vai ser assinalada pelo CHUC, em colaboração com a Administração Regional de Saúde do Centro, com um debate sobre "O SNS e o resgate da dignidade" e uma homenagem ao advogado António Arnaut, autor da lei que criou este serviço.

O primeiro-ministro, António Costa, vai marcar presença nas comemorações, que se realizam no Centro de Congressos do HUC/CHUC, estando prevista a sua intervenção a partir das 15:00, após a evocação ao advogado António Arnaut.

A sessão de abertura está agendada para as 09:30 e será presidida pelo secretário de Estado da Saúde, participando o ministro da Saúde na sessão de encerramento.

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