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Residências universitárias: Longe do ninho sem cair da árvore

Sair de casa para frequentar o Ensino Superior nem sempre é fácil. Com a família longe, conciliar estudos, relações pessoais e tarefas domésticas pode ser uma autêntica prova de malabarismo. As residências universitárias prometem dar uma ajuda.

Residências universitárias: Longe do ninho sem cair da árvore
Notícias ao Minuto

08:30 - 10/09/16 por Carolina Rico

País Ensino Superior

Os resultados da primeira fase de candidaturas ao Ensino Superior vão ser divulgados dia já na próxima segunda-feira, dia 12 de setembro, mas muitos estudantes já estão à procura de casa.

Para quem vai estudar longe da área de residência e, assim, deixar o 'ninho', esta é a melhor altura para encontrar um novo poiso antes do início das aulas.

Isto para quem tem a certeza de que a sua média permite entrada na opção escolhida, ou caso não tenha concorrido a opções em várias cidades. 

Arrendar um quarto ou apartamento é a escolha da maioria dos estudantes. Para quem procura uma transição mais ‘suave’ entre a vida na casa dos pais e a autonomia plena, as repúblicas e as residências são uma boa alternativa.

Nem todas as residências são exclusivas para os bolseiros mais carenciados, como, em Lisboa, é o caso das residências dos serviços de ação social da Universidade Nova, onde um quarto duplo pode ficar por menos de 80 euros por mês.

ISCTE; o Instituto Politécnico; e as universidades de Lisboa, Lusófona, Autónoma, Lusíada também têm serviços de ação social para bolseiros.

Na capital, muitas residências estão associadas a universidades ou à Igreja, sem no entanto barrar entrada a estudantes que não tenham ligações a estas instituições.

Têm em comum o facto de impor uma série de regras aos residentes, como horas de entrada e saída à noite ou proibição de levar visitas para o quarto, mas também uma série de facilidades como ajuda nas tarefas domésticas e refeições incluídas.

Todas as residências têm quartos individuais ou para partilhar e vários espaços de convívio, internet, salas de estudo, computadores e outras utilidades.

Em alguns casos, os interessados têm de se candidatar, submeter-se a uma entrevista com os pais e um membro da direção e depois assinar contrato por um determinado período de tempo, geralmente de um ano letivo.

É caso da Álamos, da RUF - Residência Universitária Feminina da Universidade Católica e da Domus Nostra, a primeira com quatro refeições as duas últimas com pequeno-almoço e jantar incluídos. As três são exclusivamente femininas.

Na residência Montes Claros e no Colégio Universitário Pio XII, ambos para rapazes, há refeições, mas também limpeza dos quartos e de roupa pessoal, além de várias atividades, campos de futebol e até piscina (na primeira). Já os preços sobem consideravelmente.

São apenas algumas das residências ligadas ao Patriarcado de Lisboa, mas há muitas mais

Ao contrário dos exemplos anteriores, as residências do Instituto Superior Técnico aceitam tanto rapazes como raparigas, mas só excecionalmente alunos de outras universidades.

O mesmo nas 19 residências da Universidade de Lisboa, que aceita alunos bolseiros ou não bolseiros, da instituição ou fora dela, a preços acessíveis, mas menos comodidades.

Mais raras são as residências privadas sem qualquer ligação a uma instituição em Lisboa, mas existem algumas: a The Housing Concept, é uma delas, com quartos individuais, suites com casa de banho privativa, estúdios e os apartamentos.

Já a Houze Student, a Liv’in Lisbon, a Nine Student Living, a Doorm, a U.hub, a Lisbon Rooms, mais conhecida por Elias Garcia Residence, aceitam alunos portugueses e estrangeiros.

SPRU - Sociedade Promotora de Residências Universitárias é a mais antiga. Também aceita candidaturas de professores, investigadores, jovens profissionais e outras pessoas ligadas ao meio académico.

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