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Chamas continuam a lavrar "com violência" em Boticas

O presidente da Câmara de Boticas disse à agência Lusa que o incêndio no concelho continua a lavrar com "muita violência", tendo sido mobilizados mais meios para o terreno, onde estão agora 244 operacionais e 72 viaturas.

Chamas continuam a lavrar "com violência" em Boticas
Notícias ao Minuto

23:11 - 06/09/16 por Lusa

País Incêndios

Este fogo, que deflagrou na zona de Codessoso, no concelho de Boticas, lavra desde as 16:17 de segunda-feira, já queimou uma vasta área de pinhal e obrigou à retirada das pessoas mais vulneráveis, como crianças e idosos, da aldeia de Torneiros.

"Continua a arder com muita intensidade porque está muito vento, a temperatura não baixa, está a arder com muita violência, não permitindo a aproximação dos operacionais, e nem as máquinas conseguem atuar", afirmou o presidente Fernando Queiroga.

Segundo o autarca, o fogo está a avançar para os territórios das aldeias de Sodradelo, Valdegas e Pinho e poderá passar para o concelho de Chaves.

Fernando Queiroga disse que o combate às chamas foi reforçado esta noite com mais homens que estão a ser posicionados no terreno. Para o combate a este fogo foram mobilizados 244 operacionais, que contam com o apoio de 72 viaturas.

O presidente acrescentou que se prevê um novo reforço de meios por volta das 06:00.

A página da internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil dava conta de 11 incêndios ativos no distrito de Vila Real, pelas 22:30, que mobilizam 538 operacionais e 154 viaturas.

No distrito, os fogos que fustigam os concelhos de Ribeira de Pena e de Vila Pouca de Aguiar estão também a preocupar as populações e autoridades, que se queixam das muitas ignições e da necessidade de dispersar meios.

O fogo que deflagrou em Alvadia, Ribeira de Pena, mobiliza 152 operacionais e 39 viaturas. No combate às chamas em Vila Pouca de Aguiar, que tiveram início em Soutelinho do Mezio, estão 92 operacionais e 28 viaturas.

Estes fogos condicionaram as estradas entre os dois municípios, tendo havido necessidade de cortar a Autoestrada 7 (A7), no sentido Ribeira de Pena/ Vila Pouca de Aguiar e de fechar a aérea de serviço do Alvão, onde o fogo rondou os depósitos de combustível.

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