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Lisboa terá 1/4 de passadeiras acessíveis para todos em 2017

A cidade de Lisboa deverá ter, em meados de 2017, quase um quarto das suas passadeiras acessíveis para todos, nomeadamente com semáforos que indicam o nome da rua e o número de faixas de rodagens que se vai atravessar.

Lisboa terá 1/4 de passadeiras acessíveis para todos em 2017
Notícias ao Minuto

13:17 - 02/09/16 por Lusa

País Autarquia

O anúncio foi feito hoje de manhã pelo presidente da Câmara, Fernando Medina, durante a demonstração, com a secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, de várias soluções para facilitar a circulação aos peões.

Aos jornalistas, o autarca afirmou que as atuais intervenções municipais, incluindo nas zonas da Avenida da República, Saldanha e Avenida Fontes Pereira de Melo (eixo central) incluem intervenções nas passadeiras, como nivelar passeios e encurtar travessias.

No início de 2017 quando terminarem as obras no eixo central haverá mais de 400 passadeiras modernizadas e "até meados do próximo ano 2.500 passadeiras, o que significa quase um quarto da rede total" de atravessamentos assinalados para peões, segundo o autarca.

Afirmando a "prioridade à segurança e conforto", Fernando Medina notou que a calçada portuguesa não irá desaparecer de zonas históricas, "planas, onde os riscos são menores", e que, noutros locais, serão adotadas soluções mistas, ao incluir basalto preto na calçada para conseguir resistência ao deslize.

"Noutros espaços, como reconversão de avenidas modernas, tentamos preservar espaços de calçada" mas, sobretudo "adotar soluções mais sólidas de conforto", explicou.

Depois de percorrer alguns metros da rua Alexandre Herculano que concentra uma paragem de autocarro com acessibilidade completa, incluindo espaços de entrada e de saída, semáforos adaptados e passeios contínuos, a secretária de Estado, que é invisual, disse ter vivido uma "experiência tranquilizadora".

"É bom caminhar em condições de maior segurança e onde nos sentimos com mais informação para tomar as decisões para circular", resumiu a governante, que relatou as vantagens que encontrou para pessoas com deficiências visuais, mas também com mobilidade física reduzida.

"(A intervenção fez) desaparecer o degrau, surgir piso mais liso em vez da nossa adorada, mas ainda assim desconfortável e perigosa calçada à portuguesa", disse Ana Sofia Antunes, que sublinhou que "fazer bem de raiz, não custa mais, porque o que custa mais é depois alterar".

Por seu lado, o vereador dos Direitos Sociais, João Afonso, indicou que estas medidas são essenciais para pessoas com dificuldades, mas também numa cidade que tem a população a envelhecer.

As soluções hoje mostradas resultaram de "modelos desenvolvidos de anos de prática", de "modelos de boas práticas internacionais", mas também da colaboração com organizações de pessoas com deficiências.

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