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Falta de raio-x na aerogare da ilha do Corvo gera constrangimentos

A falta de equipamento de raio-x na aerogare da ilha do Corvo, nos Açores, está a obrigar à verificação minuciosa da bagagem pela PSP e ao envio de correio para rastreio na ilha das Flores.

Falta de raio-x na aerogare da ilha do Corvo gera constrangimentos
Notícias ao Minuto

20:23 - 01/09/16 por Lusa

País Segurança

A situação foi denunciada em comunicado de imprensa pelo deputado do PPM eleito pelo círculo eleitoral do Corvo, Paulo Estêvão, e confirmada pela companhia aérea SATA, que disse à Lusa já ter agendado uma reunião com a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) para resolver a situação.

"A bagagem de mão e a bagagem de porão estão a ser minuciosamente verificadas pelos elementos da PSP de serviço na aerogare, algo que está a provocar enormes constrangimentos e que constitui uma violação grosseira da privacidade dos passageiros", salientou o deputado do PPM, em comunicado de imprensa.

Segundo Paulo Estêvão, a correspondência com mais de seis milímetros de espessura está a ficar "retida na ilha do Corvo", porque a falta de raio-x obriga a que seja expedida, por via marítima, para a ilha das Fores, para ser rastreada.

"Como o sistema de transporte marítimo diário de mercadorias entre as ilhas das Flores e do Corvo não existe - e é completamente inviável no inverno devido às condições do estado do mar prevalecentes -, a correspondência com essas características está, neste momento, a ficar retida na ilha do Corvo", salientou, acusando o Governo Regional de "incompetência e negligência".

O deputado do PPM reivindicou a "imediata aquisição de um equipamento de raio-x" e a formação do pessoal necessário para efetuar o rastreio da bagagem no Corvo, acrescentando que enquanto o equipamento não chega é necessária "a adoção de medidas organizacionais que minimizem os enormes incómodos causados aos passageiros e impeçam a acumulação de enormes atrasos no âmbito da correspondência".

Contactado pela Lusa, o presidente do conselho de administração da SATA, Paulo Meneses, confirmou que há cerca de uma semana a ANAC exigiu que "houvesse um rastreio com outras regras de segurança, quer da bagagem de porão e de mão, quer do correio".

Paulo Meneses adiantou que deverá reunir-se na próxima semana com a ANAC para avaliar esta situação "de modo a que os passageiros não sejam prejudicados e que se garanta a sua segurança".

Segundo o presidente da SATA, a instalação de um equipamento de raio-x na aerogare do Corvo deverá obrigar a uma intervenção no edifício, que é pequeno, por isso a companhia está a estudar "uma solução que reduza a dimensão das obras".

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