Promotores Imobiliários dizem 'não' a novo congelamento de renda
A Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII) manifestou preocupação com o que qualificou de "retrocesso legislativo", num comentário ao eventual prolongamento por cinco anos do congelamento de rendas para alguns inquilinos.
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Depois da informação do jornal Correio da Manhã de que haverá acordo entre PS e Bloco de Esquerda (BE) para prolongar o período transitório, nomeadamente para inquilinos com dificuldades financeiras e lojas históricas, a associação afirmou a sua preocupação por esperar que os efeitos sejam de "tal forma graves que podem deitar por terra todo trabalho" feito "em prol de um mercado do arrendamento e da reabilitação urbana forte e dinâmico".
"O congelamento das rendas, que durante tantos anos enfraqueceu o arrendamento e impossibilitou o arranque da reabilitação, não pode agora estar de volta", argumentou o secretário-geral da APPII, Hugo Santos Ferreira, em comunicado.
Para a associação, deve haver proteção de desfavorecidos, "mas por quem tem essa função social, que é o Estado", que não a deve passar aos privados porque "voltar a sobrecarregar os proprietários irá inviabilizar o arranque de muitos projetos de reabilitação, com sério prejuízo" para as cidades.
A APPII argumentou também que deve ser o Estado a proteger as designadas lojas históricas.
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