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"Estamos prontos para assumir a responsabilidade", garantem gémeos

Filhos do embaixador iraquiano reiteram que foram agredidos por um grupo de seis jovens e que voltaram a ser provocados por Rúben Cavaco quando voltaram ao local para recuperar os pertences que tinham perdido durante a discussão.

"Estamos prontos para assumir a responsabilidade", garantem gémeos
Notícias ao Minuto

14:05 - 23/08/16 por João Oliveira

País Ponte de Sor

A SIC divulgou, esta tarde, um novo excerto da entrevista aos gémeos que agrediram violentamente Rúben Cavaco. Nesse excerto, os jovens de 17 anos descrevem o que aconteceu na noite de 17 de agosto, em Ponte de Sor.

“Quando saímos dirigi-me ao carro, entrei e infelizmente, o meu irmão não teve tempo de entrar no carro. Um grupo de rapazes, incluindo o Rúben, cercou o meu irmão. Um deles queria especialmente atacá-lo e eu estava a tentar acalmá-lo, fazendo barreira com as mãos para ele não avançar e atacar o meu irmão, mas ao levantar as mãos para o travar, quando dei por mim, estava a ser atacado por seis pessoas. Estavam a passar-me por entre eles como se eu fosse uma bola”, começa por descrever um dos irmãos.

Os gémeos dizem que, na altura, “não podiam fazer grande coisa porque estavam em minoria”. Estava a tentar dar luta, mas eles eram demasiados”, acrescenta um deles. Ao chegar a casa, tiveram de voltar a sair para “ir buscar as coisas" que perderam no incidente.

Ao regressarem ao local, onde ainda estava Rúben, voltaram, alegadamente, a ser provocados pelo jovem. “Ele viu-nos e começou a dizer coisas em português que eu não entendi. Era muito evidente que estava a falar num tom agressivo como se estivesse a querer começar outra briga”.

Foi então que um deles saiu do carro “para ver o que é que ele [Rúben] queria”. E prossegue, depois de ter perguntado o porquê da atitude, Rúben terá dito “mais coisas em português que eu não entendi e, nesse momento, ele voltou a agredir-me na cara e no ombro e desatou a correr”.

Por isso, corri atrás dele e comecei a agredi-lo. Dei-lhe murros e, quando dei por isso, o meu irmão também tinha vindo e estava a ajudar-me. Um minuto depois, ele estava no chão, dei-lhe pontapés com ele no chão. Depois, o meu irmão disse-me para parar porque ele estava no chão e não havia mais nada a fazer"

Questionados sobre se consideram que as alegadas provocações justificavam o nível de violência que praticaram, os gémeos admitem que "não" e, caso o governo iraquiano, decida levantar a imunidade diplomática que ainda os protege, os filhos do embaixador dizem estar prontos “para assumir a responsabilidade” dos atos.

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