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Detido estrangeiro por alegada burla qualificada com "euros negros"

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje a detenção de um estrangeiro de 40 anos suspeito de um crime de burla qualificada de milhares de euros, ocorrido no Porto, com "euros negros".

Detido estrangeiro por alegada burla qualificada com "euros negros"
Notícias ao Minuto

15:45 - 16/08/16 por Lusa

País Porto

Em comunicado, a PJ afirma que o detido, alegando ser militar do exército norte-americano, contactou um consultor imobiliário manifestando o desejo de comprar uma quinta no Douro, anunciada 'online' para venda por cinco milhões de euros, "manifestando-lhe a pretensão de efetuar o pagamento com parte de uma quantia superior a 12 milhões de euros que iria fazer chegar, através de um diplomata, a Portugal".

Após negociações entre os dois via 'e-mail' e no seguimento do acordo, que previa uma comissão de 20%, o queixoso "veio a ser contactado por um suposto diplomata para transporte do dinheiro", a quem entregou "mais de oito mil euros para pagamento de despesas".

Foi-lhe então "revelado o conteúdo de uma mala de viagem, com um cofre no seu interior, que conteria 10 milhões de euros em notas dissimuladas por uma substância química, conforme demonstrou com algumas notas de 100 euros, deixando-a depois à guarda" da vítima, acrescenta a PJ.

O consultor imobiliário acabou por denunciar o caso à PJ na quinta-feira passada, depois de lhe ter sido pedida a entrega de mais 50 mil euros para os produtos químicos destinados à limpeza das notas que estavam à sua guarda, bem como mais 200 mil euros para custear a intervenção do referido diplomata.

Contactada pela Lusa, fonte da PJ esclareceu que o detido, de nacionalidade camaronesa, entrou em contacto com a vítima em finais de julho.

Aquando da intervenção da PJ, foram apreendidos 500 euros e a mala, onde alegadamente estariam as notas dissimuladas.

Neste tipo de método conhecido por "euros negros", através de identidades falsas, os autores da burla fazem-se passar por compradores de imóveis, pagam com dinheiro falso e convencem as vítimas que devem "lavar" as notas pretas para que possam ser utilizadas.

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