Governo vai apoiar financeiramente a Madeira
Anúncio foi feito esta quinta-feira pelo primeiro-ministro, que se encontra atualmente na Madeira.
© Global Imagens
País António Costa
António Costa revelou hoje que a “partir da próxima semana estará disponível uma linha de crédito dirigida especialmente a toda atividade turística” da Madeira. O objetivo, explicou o primeiro-ministro, é o de “permitir à hotelaria, ao pequeno comércio e à restauração do centro do Funchal, o rápido estabelecimento da normalidade da atividade turística”.
Em conferência de imprensa realizada na Madeira, o chefe do Executivo disse ainda que vai ser também “criada uma linha de apoio a empresas destruídas ou afetadas pelos incêndios” e que já foi feito um pedido à União Europeia para que “medidas de emergência previstas no âmbito da agricultura para o restabelecimento da atividade produtiva possam beneficiar de estatuto especial”.
Por outras palavras, o pedido às instâncias europeias é no sentido de que seja atribuído dinheiro à Madeira e aos concelhos afetados pelas chamas antes mesmo de que os projetos serem apresentados.
Mas porque o incêndio “não foi exclusivamente florestal e atingiu muitas habitações nos concelhos do Funchal e da Calheta”, o “Governo da Madeira aprovou ontem o regime de emergência para alojamento temporário de famílias carenciadas que estão agora desalojadas”.
Este regime, acrescentou o primeiro-ministro, vai contar com o “apoio do Governo da República”.
António Costa revelou ainda que, após a reunião com os órgãos regionais responsáveis, ficou decidida a exploração de “todos os instrumentos de financiamento”, seja da União Europeia, comunitários, nacionais ou regionais “de forma a poder ter o financiamento adequado às necessidade”.
Outra novidade é também a cooperação entre o “laboratório municipal de engenharia civil com o militar que irá dar apoio às autoridades regionais e municipais para a consolidação dos elementos soltos” que resultam da destruição causada pelas chamas. Esta necessidade revela-se urgente uma vez que com a chegada do inverso a “ameaça das chuvas constitui um risco acrescido” à consolidação destes mesmos elementos soltos da natureza.
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