"Fogo é um inimigo que só ataca, não defende. É um combate desigual"
O comandante operacional da Proteção Civil fez, ao final da tarde desta quinta-feira, um ponto de situação sobre o estado dos incêndios que estão a consumir o Norte de Portugal e a Madeira.
© Global Imagens
País Proteção Civil
Por volta das 18h00 estavam no terreno 5.975 bombeiros e 52 meios aéreos a combater as 42 frentes ativas de incêndios que estão a consumir mato e floresta em Portugal continental e na Madeira.
Os números foram apresentados esta tarde pelo comandante José Manuel Moura numa conferência de imprensa realizada em Carnaxide, na sede da Proteção Civil.
Aos jornalistas, o comandante explicou que das 42 frentes ativas atualmente há 15 que “merecem um especial empenho e destaque” por parte do dispositivo operacional.
Quanto à última noite, o responsável admitiu que existiram dificuldades muito por causa do vento que chegou a atingir os “100 km/h numa janela de apenas quatro horas em Arouca, Anadia e Águeda”.
“Houve momentos em que não houve combate às chamas, porque não havia forma de combater. Foi garantida a segurança das pessoas e de bens e o dispositivo conseguiu amplamente isso. É mérito de todos os que estão a trabalhar imenso. Este combate é um combate desigual, porque o fogo é um inimigo que só ataca, não defende”, explicou o comandante
Os 150 bombeiros que estão ativos estão a ser combatidos por 5.975 bombeiros, mais de 1.400 veículos e 52 aviões, dos quais um canadair é italiano, dois são marroquinos e dois são espanhóis.
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