Madeira: "Estamos aqui para fazer o rescaldo desta horrível tragédia"
À chegada à Madeira, o primeiro-ministro afirmou que a sua deslocação visa fazer avaliar os danos e as “necessidades imediatas” após uma “horrível tragédia”.
© Global Imagens
País António Costa
Numa curta declaração aos jornalistas à chegada ao Funchal, o chefe do Governo, António Costa, sublinhou que a prioridade neste momento é “reconstruir e restabelecer a confiança na Madeira”, para que recupere o estatuto de “grande destino turístico de qualidade e segurança”.
Sem se comprometer com montantes disponíveis no Orçamento do Estado para apoiar o arquipélago, o primeiro-ministro destacou que o "objetivo é trabalhar com o Governo Regional [da Madeira] e as autarquias locais para, fazendo a avaliação do rescaldo desta tragédia, respondemos às necessidades e repormos a normalidade nas diferentes atividades".
Isso, acrescentou, será feito de “forma articulada com as Instituições da República”, como aliás, elogiou, aconteceu durante os incêndios, com "as Forças Armadas, PSP, GNR e Polícia Judiciária" a demonstrarem no terreno a sua capacidade de resposta.
Agora, em colaboração com o Ministério do Planeamento, da Economia, e da Agricultura, “temos aqui condições para, trabalhando com o Governo Regional e a autarquias ver o que está coberto com seguros, quais as infraestruturas prioritárias,e se preenchemos os requisitos para acionar fundo de apoio da UE. É esse trabalho que iremos fazer”, esclareceu, prometendo resposta mais concretas para o final do dia.
“Ontem o Presidente da República esteve cá e trouxe o abraço de todos os portugueses do Continente e Açores, hoje é o momento de passarmos à fase seguinte com urgência”
No final, António Costa deixou ainda uma palavra aos madeirenses e não só: "Temos noção das dimensões desta horrível tragédia que assolou vários municípios do Funchal, como temos noção de outras calamidades que atingiram outras regiões do país".
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