"Vim dar o abraço de Portugal à Madeira"
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aterrou hoje no Funchal para "dar o abraço de Portugal à Madeira" e "agradecer a todos os que têm sido excecionais" no combate aos incêndios.
© Global Imagens
País Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa aterrou no Funchal, na ilha da Madeira, com quase uma hora de atraso relativamente ao previsto (a hora indicativa da chegada era 18:30) uma vez que o Falcon que o transportava teve que divergir para Porto Santo, de onde o chefe de Estado viajou de helicóptero da Força Aérea.
"Não era possível aterrar mas fomos para Porto Santo, mas o essencial é dizer que eu vim dar o abraço de Portugal à Madeira e agradecer a todos os que têm sido excecionais", disse aos jornalistas à chegada ao Funchal.
Marcelo Rebelo de Sousa destacou a “coragem das populações a eficácia e a solidariedade que houve entre todos que aguentaram estes dias e estas noites”.
Confrontado com as primeiras imagens dos incêndios no Funchal, o Presidente da República disse que “aquilo que se via na televisão correspondia à realidade”. Marcelo sublinhou que “percebeu” a forma como “tudo se passou” rapidamente. “Aquilo que se acompanhava à distancia era de uma gravidade, que só não foi maior pela capacidade de resposta de todos”.
“Outra lição fundamental”, disse o Presidente, é o facto de se estar já a começar a reconstrução. “Esse espírito é muito importante, olhar para amanhã sem deixar de estar atento à situação atual”, destacou o chefe de Estado.
Reforçando a ideia de que o Governo da República “é e tem sido sensível” com a Madeira e que os “mecanismos de apoio financeiro vão atuar”, Marcelo Rebelo de Sousa revelou que recebeu mensagens de apoio do estrangeiro, nomeadamente de Marrocos e do Reino Unido a perguntar se era preciso meios.
Sobre eventuais problemas a corrigir no ornamento do território, Marcelo Rebelo de Sousa, sublinhou novamente que as “áreas devolutas e abandonadas são um perigo para todos”.
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