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Chamas não dão tréguas. Há quase três mil operacionais no terreno

A segunda semana de agosto trouxe calor, temperaturas elevadas e... incêndios. Depois de um fim de semana com fogos de Norte a Sul do país, o cenário repete-se esta segunda-feira. Porto e Aveiro são os distritos mais afetados.

Chamas não dão tréguas. Há quase três mil operacionais no terreno
Notícias ao Minuto

14:45 - 08/08/16 por Ana Lemos

País Proteção Civil

Agosto é sinónimo de sol, calor, praia e, infelizmente, também de incêndios. Por volta das 14h30, a página online da Proteção Civil indicava que em curso estavam mais de 140 fogos que estavam a ser combatidos por mais de 2.800 operacionais, apoiados por 839 meios, entre os quais 24 aéreos.

Mas é nos distritos de Aveiro, Porto, Viseu, Guarda e Braga que se registam as situações mais preocupantes e que requerem mais meios no locais.

Em curso mantém-se o incêndio que deflagrou pelas 4h09 em Préstimo, no concelho de Águeda (Aveiro). A situação, como relatou o autarca Gil Nadais, está "incontrolável" e com várias frentes ativas, colocando casas "sistematicamente em risco".

“Estamos a evacuar quem está acamado e aos outros o conselho dos bombeiros e da GNR é que abandonem os seus pertences e casas e saiam”, alertou. De referir que este fogo já obrigou a evacuar um lar de idosos e destruiu um armazém de materiais de construção no lugar de Á-dos-Ferreiros.

Durante a manhã, outro fogo no distrito obrigou ao corte da via da direita da A41 (conhecida como CREP - Circular Regional Exterior do Porto e liga Matosinhos a Espinho), entre Nogueira da Regedoura, concelho de Santa Maria da Feira. Uma situação que se verificou também este domingo com um fogo a obrigar ao corte desta autoestrada junto a Gondomar.

Aveiro é, aliás, o distrito mais afetado, com 22 ocorrências que mobilizam neste momento 700 operacionais, 216 viaturas e quatro meios aéreos. Segue-se o Porto com 35 fogos ativos que estão a ser combatidos por 552 operacionais, apoiados por 165 viaturas e quatro meios aéreos, segundo informação da Proteção Civil.

A “situação mais complicada”, de acordo com Marco Martins, presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) do Porto, é a da Serra de Soalhães, que começou no concelho de Marco de Canaveses e já progrediu para o concelho de Baião.

Mais a sul, 27 incêndios preocupam nos distritos da Guarda e Viseu, que mobilizam mais de 710 operacionais, apoiados por 292 viaturas e oito meios aéreos.

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