Trabalhadores do INEM iniciam greve às horas extraordinárias
Os trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica iniciam hoje uma greve aos turnos extraordinários, cujo impacto na redução ou fecho de meios INEM já se verifica desde julho, segundo o sindicato dos trabalhadores da função pública do Norte.
© Global Imagens
País Emergência
Em causa está o recurso às horas extras "para esconder a falta de profissionais", afirma o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Norte (STFPSN), que acusa o INEM e Ministério da Saúde de porem em causa a emergência médica.
O sindicato assegura que "ao contrário do que o INEM e a tutela assumiram publicamente", a greve ao trabalho extraordinário que hoje se inicia já está a ter "um grande impacto na redução ou fecho de meios INEM" desde julho.
"Sobretudo na zona norte, Porto e Braga, e na zona centro, estão a ser programadas diminuições significativas dos níveis de serviço que terão necessariamente impacto na missão de emergência médica", afirma, lembrando que "esta greve ocorre num contexto em que o INEM tem visto os seus meios serem diminuídos ao longo dos anos, fruto de uma política de desinvestimento no setor".
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