Câmara de Lisboa proíbe alimentação de pombos. Associação indigna-se

A ANIMAL não é a favor da proibição de alimentar os pombos.

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Inês André de Figueiredo
02/08/2016 21:11 ‧ 02/08/2016 por Inês André de Figueiredo

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A associação ANIMAL mostrou-se indignada, esta terça-feira, com os cartazes colocados na Baixa de Lisboa onde é possível ler que é proibido alimentar pombos, e que tal, ao abrigo do "nº1, art.º 60 RRSCL" é "punível com uma coima até ao quinto do salário mínimo nacional". Mais, alerta a autarquia: "Os pombos podem causar alergias e transmissão de doenças".

“Se dissesse ‘proibido alimentar pombos porque nós - CML - estamos a tratar da sua alimentação com contraceptivo incluído para controlarmos a população’ seria algo que, sem dúvida, apoiaríamos. O que não só não apoiamos, como veementemente condenamos, é esta diabolização ‘eles causam doenças’. Ou seja, ‘não os alimentem porque eles causam doenças e são sujos’”, escreveu a associação na sua página oficial de Facebook.

A ANIMAL garante que não consegue entender a atitude da Câmara de Lisboa, por ser “uma cidade que tanto apregoa que agora tem um departamento para questões ligadas à proteção dos animais [e] ainda tem uma mentalidade tão tacanha”.

A associação considera ainda "este cartaz absolutamente anti-pedagógico e incitador ao ódio pela espécie em apreço”.

“Esperamos sinceramente que a CML faça o que lhe compete e mude a forma como comunica. Mais, que comece de uma vez por todas a agir de acordo com o que quer aparentar e trate da contraceção e proteção eficaz destes animais”, concluem.

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