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Estado deve 11 milhões a empresas que recolhem cadáveres de animais

O Estado deve cerca de 11 milhões de euros às empresas que diariamente recolhem, transportam e destroem 1.509 cadáveres de animais, um serviço "fundamental" para a qualidade alimentar e saúde pública, denunciaram hoje as empresas responsáveis por este trabalho.

Estado deve 11 milhões a empresas que recolhem cadáveres de animais
Notícias ao Minuto

18:29 - 01/08/16 por Lusa

País Dívidas

A dívida foi avançada à agência Lusa pelas duas empresas em questão (ITS e Luís Leal & Filhos), que fazem parte do consórcio criado pelo Estado para pôr em prática o Sistema Integrado de Recolha de Cadáveres de Animais (SIRCA).

As empresas alertam que se o Estado não pagar as dívidas "em tempo útil" pode pôr em causa o SIRCA.

Este sistema foi criado na altura da crise da doença das "vacas loucas" para a recolha dos animais, em tempo útil, e permite efetuar a despistagem obrigatória de eventuais encefalopatias espongiformes transmissíveis (BSE).

A dívida do Estado por este serviço arrasta-se há quase um não, segundo o consórcio, que afirma estar este ano a assistir "novamente ao incumprimento do prazo de pagamento das faturas".

A 30 de junho deste ano (2016), o valor era superior a 10 milhões de euros, afirmam as empresas, sublinhando que "o não pagamento é desde setembro do ano passado (2015)".

Já em agosto de 2015, as empresas se tinham queixado de uma dívida de seis milhões de euros, acumulada desde janeiro. Esse valor foi entretanto ressarcido, mas desde setembro voltou a acumular-se nova dívida que ascende agora a quase 11 milhões de euros.

De acordo com este consórcio, entre julho de 2015 e julho de 2016 foram recolhidos 550.749 cadáveres de animais, o que corresponde a uma média de 1.509 por dia.

"O SIRCA é fundamental para tratar devidamente estes resíduos animais perigosos e evitar problemas graves de contágio que ponham em causa a qualidade alimentar e a saúde pública e também em termos económicos", salientam as empresas.

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