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Faculdade de Medicina quer apoiar hospital pediátrico da Guiné-Bissau

O diretor da faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Duarte Vieira, disse hoje em Bissau, que está a avaliar as possibilidades de a sua instituição firmar parcerias com o hospital pediátrico de Bor, ligado à Igreja Católica.

Faculdade de Medicina  quer apoiar hospital pediátrico da Guiné-Bissau
Notícias ao Minuto

16:23 - 28/07/16 por Lusa

País Coimbra

Duarte Vieira, que deve terminar na sexta-feira a sua visita de três dias à Guiné-Bissau, está a estudar que ações poderão ser levadas a cabo de imediato e quais as que devem ser projetadas para o futuro.

Ministrar formação para pessoal médico do hospital pediátrico de Bor em Bissau e em Coimbra é o eixo fundamental da parceira a ser firmada entre as duas instituições, indicou Duarte Vieira, lembrando que a faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra tem a mesma iniciativa com Angola, Cabo Verde e Moçambique.

Duarte Vieira também admitiu a possibilidade de técnicos da sua instituição levarem a cabo "intervenções pontuais" no hospital pediátrico de Bor, nos domínios da assistência às crianças, oftalmologia e cirurgia geral.

Além da faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, o Centro Hospitalar e Universitário e a Escola Superior de Enfermagem da mesma cidade também estarão envolvidos no projeto, assinalou Vieira.

Alberto Quematcha, diretor do hospital pediátrico de Bor, enalteceu a possibilidade de se estabelecer parceria com instituições portuguesas do ensino médico, sublinhando que no passado os técnicos do seu hospital deslocavam-se a Itália para formações, mas com pouco aproveitamento.

Quematcha afirmou que os técnicos guineenses tinham pela frente as barreiras da língua e da cultura em Itália, situação que deve ser ultrapassada agora com o envio dos formandos para Coimbra, enfatizou.

O hospital pediátrico de Bor é um centro médico criado pela diocese de Bissau para dar assistência às crianças de famílias carenciadas, mas que acaba por atender grande número da população guineense devido à qualidade do seu serviço.

O hospital costuma receber equipas médicas de voluntários oriundos da Europa e das américas.

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