Associações temem "futuro sombrio" para a conservação da natureza
Zero e Fapas pedem melhor articulação entre os vários programas e planos destinados à conservação da natureza.
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País Ambiente
A propósito do dia Nacional da Conservação da Natureza, que se comemora amanhã, a associação Zero e a FAPAS divulgam um comunicado em que expressam preocupação com o futuro da natureza “se forem adiados investimentos fundamentais”, sobretudo no continente.
Em causa está, por exemplo, o litoral, que está “devassado por investimentos imobiliários, rios poluídos e interrompidos por milhares de açudes e barragens, solos degradados por práticas agrícolas desastrosas, ecossistemas invadidos por espécies exóticas animais e vegetais, espaços florestais cada vez mais ocupados por monoculturas de eucaliptos e ainda um meio marinho empobrecido pela pesca destrutiva e descontrolada, apontam as associações.
Além disso, “temos uma administração que, apesar de partilhar muitas competências por diversos organismos, que pouco ou nada se articulam, elabora planos, programas e projetos que não estão interligados (ou então não os elabora de todo)”, criticam. Sendo disso exemplo mais flagrante “a falta de coincidência entre os planos de ordenamento florestal e os planos de gestão das regiões hidrográficas ou a descoordenação total na aplicação das medidas agroambientais no âmbito do Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020”.
Por isso, apesar das reconhecidas dificuldades financeiras do país, a Zero e a Fapas reiteram a importância de garantir que as verbas previstas (relativas aos fundos comunitários ou que possam angariadas) sejam eficazmente utilizadas para garantir a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas e a sustentabilidade do território.
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