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Bragança acolhe três refugiadas e os seus filhos recém nascidos

A Santa Casa da Misericórdia de Bragança (SCMB) informou hoje que recebeu o primeiro grupo de refugiados, no caso três mulheres e duas crianças que chegaram à cidade transmontana há três dias.

Bragança acolhe três refugiadas e os seus filhos recém nascidos
Notícias ao Minuto

19:28 - 25/07/16 por Lusa

País Refugiados

A cidade de Bragança deverá ser o berço de uma nova criança, já que uma das mulheres está grávida prestes a dar à luz, enquanto as outras duas chegaram acompanhados dos filhos recém nascidos há uma semana, segundo contou á Lusa o provedor, Eleutério Alves.

As refugiadas, com idades de18, 32 e 38 anos, são oriundas da Eritreia e da república Centro Africana e foram encaminhadas pela Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), tendo sido acolhidas num apartamento da Misericórdia, com capacidade para receber até cinco adultos.

Logo que chegaram a Bragança receberam os primeiros cuidados de saúde e estão a ser inscritas na Segurança Social e outros serviços públicos, "no sentido de que no curto prazo tenham todas as condições", indicou o provedor.

As mulheres chegaram sozinhas com os bebés, sem mais família e a Misericórdia desconhece ainda "se num curto a médio prazo poderá haver alguma junção de familiares".

"Vamos procurar que elas se integrem o mais rápido possível na nossa comunidade", afirmou Eleutério Alves, sublinhando as parcerias neste processo, nomeadamente com o politécnico de Bragança, que tem assegurado interpretes e a aprendizagem da língua portuguesa.

São também parceiros da SCMB outras instituições locais como a Câmara Municipal, a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste, Segurança Social, União de Freguesias da Sé, Santa Maria e Meixedo e Centro Emprego.

"Há muito boa vontade para que as coisas corram bem", vincou o provedor, lamentando que o processo de encaminhamento dos refugiados não seja acelerado para que as pessoas possam ser acolhidas mais rapidamente e retiradas de locais sem condições onde muitas permanecem.

A Misericórdia de Bragança continua também com o projeto para colocar refugiados nas aldeias destinado a outros refugiados, nomeadamente famílias que queiram instalar-se na região.

O provedor diz que já tem "disponibilidade de instalações e de terras para elas", mas que ainda não há candidatos.

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