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Ministro satisfeito "com prontidão" das forças armadas portuguesas

O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, congratulou-se hoje por, "apesar das restrições", as forças armadas portuguesas conseguirem manter a prontidão para operações na terra, no mar, no ar e no ciberespaço.

Ministro satisfeito "com prontidão" das forças armadas portuguesas
Notícias ao Minuto

14:56 - 25/07/16 por Lusa

País Azeredo Lopes

"Não sendo Portugal uma grande potência militar, tenho orgulho em ver que o meu país e as suas forças armadas conseguem, apesar das restrições a que temos vindo a assistir, manter a capacidade, a motivação e a prontidão", afirmou o governante aos jornalistas em Viseu, onde hoje acompanhou as atividades do Dia da Defesa Nacional.

Azeredo Lopes referiu que os ataques terroristas que se têm verificado "são de natureza bastante diferenciada", podendo ser "ataques isolados, como aconteceu tragicamente em Nice", ou "uma sucessão de eventos violentos, como estão infelizmente a ocorrer na Alemanha".

"Ou podemos estar a falar de ataques terroristas de enorme envergadura, como aconteceu em Istambul, em Bagdad, recentemente em Cabul e como também infelizmente tem vindo a acontecer no continente europeu", frisou.

Neste contexto, o "esforço de defesa" é "cada vez mais cooperativo, integrado, internacional e cada vez mais impossivelmente estritamente nacional", acrescentou.

O ministro lembrou que os militares portugueses estão hoje em teatros de operações muito longe do seu território, exemplificando que, em breve, vão participar na operação militar na República Centro Africana.

"Temos vários países a participar, várias organizações no mesmo teatro de operações e isso significa que hoje nós asseguramos a nossa defesa e credibilizamos o nosso país nessa área", realçou, exemplificando também com operações no Kosovo e na Lituânia.

Hoje, em Viseu, Azeredo Lopes falou sobre a importância da defesa nacional para 95 jovens.

"Não vim cá para os convencer a inscreverem-se ou a aceitarem uma carreira militar", disse aos jornalistas, acrescentando que, no entanto, é seu dever chamar a atenção para o que representa a defesa nacional e para "a pluralidade de formações a que se pode aceder numa carreira militar".

Segundo o ministro, "a defesa nacional é indissociável da cidadania" e "eles são jovens cidadãos, têm a vida pela frente e é importante que o Estado não se desobrigue daquilo que é seu dever".

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