Detenções após golpe valem protesto da Fenprof junto a embaixada turca
Sindicato de professores refere em particular casos de funcionários do ministério da educação turca, afastados nos últimos dias.
© Reuters
País Detenção
Na sexta-feira passada, a Turquia foi palco de uma tentativa de golpe de Estado. Centenas de mortes e cerca de 1.500 feridos marcaram a longa madrugada. Mas por estes dias a Turquia tem sido palco de detenções e despedimentos em massa.
Com a acusação de envolvimento no golpe de Estado, o regime de Erdogan deteve e afastou de cargos milhares e pessoas, em áreas tão fulcrais como as forças armadas, a polícia, a justiça ou a educação.
Por esta razão, em comunicado enviado às redações, a Fenprof revela que endereçou à embaixada turca um protesto por “violação de direitos humanos”.
“Naquele país, como têm testemunhado dirigentes sindicais do Egitim Sen, organização representativa dos professores turcos, a repressão, designadamente contra sindicalistas é uma prática quase quotidiana que não pode deixar de ser condenada”, escreve a Fenprof, acrescentando que “a repressão parece agora ainda mais violenta”.
A imprensa internacional tem dado conta da “purga” que decorre na Turquia. O afastamento de milhares de funcionários do ministério da Educação, bem como o afastamento de dirigentes de escolas superiores têm chamado a atenção, numa altura em que os líderes turcos admitem a reintrodução da pena de morte para os golpistas.
“A Fenprof não poderia calar a sua indignação, nem deixar de manifestar a sua mais forte solidariedade para com os que são vítimas da postura antidemocrática do governo turco”, escreve o sindicato, justificando o protesto endereçado à embaixada turca em Portugal.
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