Militares da GNR condenados por coação e ofensa à integridade física
O Tribunal de Benavente condenou dois militares da GNR a penas de prisão de um ano e seis meses, suspensa, e seis meses, substituída por multa, por resistência e coação a funcionário e ofensa à integridade física qualificada, respetivamente.
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País Benavente
O acórdão, de terça-feira, absolveu um terceiro arguido no processo da prática de um crime de resistência e coação a funcionário por falta de prova suficiente, segundo informação disponibilizada na página oficial do Ministério Público da Procuradoria da Comarca de Santarém.
Os factos na origem da condenação remontam a junho de 2013, quando, num parque de estacionamento, em Marinhais, um dos militares, argumentando ter patente superior, se recusou a ser identificado por uma patrulha da GNR que ali se tinha deslocado na sequência de um acidente de viação.
De acordo com a acusação deduzida pelo Ministério Público, chamado ao local, o comandante do posto da GNR de Marinhais foi ameaçado por um terceiro elemento e agredido pelo primeiro, "violência física e verbal que os arguidos mantiveram durante a detenção que se seguiu e enquanto eram conduzidos ao posto" da Guarda Nacional Republicana.
O comandante acabou por ser igualmente indiciado por, já no interior das instalações, ter agredido fisicamente o primeiro arguido.
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