Autarca de Mirandela reclama redução das tarifas de gás natural no Interior

O presidente da Câmara de Mirandela, António Branco, reclamou esta terça-feira a redução dos preços do gás natural para o interior do País, indicando que estas regiões pagam tarifas mais altas deste e de outros bens essenciais.

Autarca de Mirandela reclama redução das tarifas de gás natural no Interior

© Global Imagens

Lusa
09/04/2013 14:11 ‧ 09/04/2013 por Lusa

País

Preços

“Somos profundamente prejudicados quando se olha para as tarifas, temos enormes constrangimentos quando no que se refere às tarifas do gás, resíduos, água”, afirmou o autarca social-democrata na inauguração de um novo complexo de gás natural, em que esteve presente o secretário de Estado adjunto da Energia.

O autarca reclamou medidas de solidariedade para com regiões como o distrito de Bragança, nas tarifas, mas também que o projecto do “pipeline” (gasoduto) de gás natural europeu seja pensado de forma a incluir a região de Trás-os-Montes.

António Branco acredita que esta infra-estrutura poderia contribuir para reduzir a factura energética e atrair investimento.

Outra das ambições do presidente da Câmara é a de que “o programa de eficiência energética garanta financiamento para a substituição das frotas dos municípios” por veículos motivos com este combustível (gás natural), com uma poupança apontada de 50% nos custos.

Mais tarde em declarações aos jornalistas, o secretário de Estado Artur Trindade respondeu apenas que “aquilo que é preciso fazer é estender o acesso ao gás natural por mais zonas desta região”.

“E foi isso que também o Governo anunciou aqui que vai aprovar a expansão da rede para mais 26 polos”, declarou.

O governante não soube especificar qual a taxa de cobertura de gás natural em Portugal, afirmando que “andará nos 50%”, e disse que esta energia já chega a “1,1 milhão de consumidores domésticos”.

O secretário de Estado inaugurou hoje, em Urjais, no concelho de Mirandela, o Complexo de Gás Natural da Goldenergy, que oferecerá o primeiro posto de abastecimento de transportes de longo curso com gás natural líquido.

O complexo, resultado de um investimento de 4,8 milhões de euros, co-financiado pela União Europeia, foi instalado nesta zona, segundo o presidente da empresa, Nuno Afonso Moreira, devido à conjugação de interesses com a empresa intermunicipal Resíduos do Nordeste.

A frota de camiões para recolha do lixo nos 13 concelhos do Nordeste Transmontano passa a ser abastecida a gás natural comprimido, outro oferta do novo complexo que vai também abastecer a zona industrial do Cachão e clientes domésticos com pequenos depósitos que queiram substituir outras energias por estas.

O local, junto ao aterro sanitário da região, é de difícil acesso. Ainda assim, o presidente da Golenergy adiantou que um projexto europeu em que a empresa está envolvida “garante um consumo mínimo de gás natural para frotas de transportes de longo curso”.

“A vantagem económica é tão grande que o farão”, defendeu.

A empresa sediada no norte de Portugal, com capitais 100% portugueses, tem prevista a instalação de complexos idênticos a este em Lisboa, Porto e mais dois ao longo da fronteira com Espanha.

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