Sindicato da Polícia atribui "nota negativa" aos primeiros seis meses de Governo
O Sindicato dos Profissionais da Polícia (SPP/PSP) atribuiu hoje "nota negativa" aos primeiros seis meses de Governo, na resolução dos problemas dos polícias, e exigiu a regulamentação imediata do estatuto profissional da PSP.
© Global Imagens
País Paulo Rodrigues
Num balanço sobre a atuação do Ministério da Administração Interna (MAI), nos primeiros seis meses de Governo, o SPP concluiu que a avaliação "é negativa e claramente lesiva dos interesses de todos os polícias", nomeadamente no que toca à regulamentação do estatuto profissional, que entrou em vigor em dezembro de 2015.
O presidente do SPP, Mário Andrade, disse à agência Lusa que os polícias podem vir a realizar ações de protesto, caso o estatuto profissional não seja totalmente cumprido nas próximas semanas.
Segundo o SPP, o estatuto da PSP continua por aplicar, em quase todas as matérias previstas, e "os regulamentos urgentes" continuam por não publicar.
O SPP refere também que não existe qualquer plano para remodelar as esquadras degradadas, não está prevista a aquisição de fardamento e a renovação dos meios materiais, nomeadamente a aquisição de novas viaturas.
"Seis meses é tempo mais do que suficiente para estudos e análises e exige-se que o Governo e a direção nacional da PSP adotem medidas tendentes a que o estatuto da PSP seja cumprido e devidamente regulamentado", considera o SPP.
Nesse sentido, o Sindicato dos Profissionais de Polícia exige que seja rapidamente publicada a lista de antiguidades na PSP, a listagem de pedidos de mobilidade entre comandos e as listagens de pedidos de passagem à pré-aposentação.
A convocação urgente dos candidatos a agentes da PSP, aquisição de fardamento em quantidade suficiente e que a Caixa Geral de Aposentações deixe de aplicar o fator de sustentabilidade aos polícias que passem à aposentação são outras exigências do SPP.
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