Mãe já foi cremada, bebé ficará com avós. Chama-se Lourenço

Portugal foi ‘palco’ de um nascimento que desafiou os limites da ciência. Um bebé nasceu após a mãe ter estado mais de três meses em morte cerebral.

São homossexuais e quiserem ter filhos. Espanha foi a solução

© Pixabay

Goreti Pera
09/06/2016 06:20 ‧ 09/06/2016 por Goreti Pera

País

H. São José

A mãe do bebé que nasceu, na passada terça-feira, depois de mantido mais de três meses no seu útero quando estava em morte cerebral, foi cremada esta quarta-feira.

A cerimónia aconteceu na Póvoa de Santa Iria, onde Sandra Cristina vivia até ao dia em que lhe foi diagnosticada uma hemorragia intracerebral, que ditaria a sua morte.

Decorria o dia 20 de fevereiro quando a mulher de 38 anos foi declarada cerebralmente morta. Mas o bebé que carregava no ventre viria a resistir e revelar-se-ia um lutador.

No Hospital de São José, os médicos tomaram a difícil decisão de manter o corpo ligado às máquinas, para que o filho, que esta mãe tanto desejava, pudesse continuar a ser gerado.

Assim foi. O bebé nasceu na passada terça-feira, às 32 semanas de gestação, colocando um marco na história da medicina em Portugal e no mundo. Os casos semelhantes eram raros e a literatura médica era escassa.

Lourenço, nome escolhido pela mãe, deverá, segundo a TVI24, ficar os cuidados dos avós, já que o pai não tem condições para o criar. Com o progenitor ficou o outro filho de Sandra, de 12 anos.

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas