Tem metade do corpo paralisado. Declararam-na "apta" para trabalhar
Além de não conseguir andar, a mulher tem a parte mental "degenerada". Mesmo assim, teve de se apresentar ao serviço.
© Global Imagens
País Carreira
A história é avançada pela RTP e conta que uma antiga funcionária de um infantário, que sofreu dois AVC's que lhe paralisaram metade do corpo, foi considerada "apta" a trabalhar por uma Junta Médica, o que a obrigou a apresentar-se ao serviço.
Uma decisão que a família considerou “surreal e inaceitável” e que inicialmente julgou tratar-se de um “engano” ou uma “brincadeira”. Mas não, depois de um telefonema à Junta Médica, confirmou-se que não houve engano nenhum na decisão tomada, que o número do processo e dados correspondiam de facto aos da esposa.
O cunhado da mulher, cuja identidade não foi revelada, explica que no espaço temporal de três anos foram agendadas duas juntas às quais a doente faltou justamente por estar internada numa unidade de cuidados intermédios na sequência dos AVC’s.
Além de estar completamente paralisada do lado esquerdo, e de estar confinada a uma cadeira de rodas, a mulher sofreu uma degeneração a nível mental.
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