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Enfermeiros querem mostrar a Marcelo carências dos centros de saúde

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) vai hoje à Presidência da República manifestar a necessidade de contratar mais profissionais para os centros de saúde, bem como reiterar a importância do regresso às 35 horas semanais.

Enfermeiros querem mostrar a Marcelo carências dos centros de saúde
Notícias ao Minuto

16:14 - 12/05/16 por Lusa

País Sindicatos

"Vamos dar nota de que é muito importante o regresso de todos os enfermeiros, e ao mesmo tempo, às 35 horas de trabalho semanais, compromisso este acordado com o Ministério da Saúde", indicou à agência Lusa o presidente do SEP, José Carlos Martins.

Faltam ainda, segundo o sindicalista, melhorar outras condições de trabalho dos profissionais de enfermagem, mas essas questões serão "abordadas numa fase posterior com o Governo".

Como forma de assinalar o Dia Internacional do Enfermeiro, que hoje se comemora, os sindicalistas contam ser recebidos por um assessor do Presidente da República, a quem pretendem ainda mostrar a necessidade de ter mais enfermeiros nos cuidados de saúde primários.

"Teremos cada vez mais pessoas idosas e dependentes em casa e é fundamental que haja mais enfermeiros no âmbito dos cuidados de saúde primários. É determinante que haja uma aposta clara na promoção da saúde e resposta aos primeiros sinais e sintomas de doença aguda no âmbito do domicílio. Tudo isto exige um maior número de enfermeiros", afirmou José Carlos Martins.

O Sindicato pretende ainda alertar para a importância da enfermagem de saúde familiar e de que cada família possa ter o seu enfermeiro de referência que gera os processos de doença.

Outro dos assuntos a abordar é a posição do SEP em relação à fixação de regulamentos que definem atos de profissões, como o ato médico, de enfermagem ou farmacêutico.

Para o SEP, a evolução das necessidades em saúde determina que sejam cada vez mais os profissionais a intervir nos processos, em conjunto.

"Neste quadro, não faz sentido a fixação de regulamentos legais de atos de profissões. No máximo, que haja uma regulamentação do ato de saúde", justificou o presidente do Sindicato.

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