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Governo quer mais projetos para pessoas com deficiência

A secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência defendeu hoje, em Lisboa, a necessidade de lançar um conjunto de projetos de vida independente para pessoas com deficiência, espalhados por vários pontos do país, utilizando os fundos comunitários.

Governo quer mais projetos para pessoas com deficiência

© Global Imagens

Lusa
05/05/2016 16:09 ‧ há 9 anos por Lusa

"Existe uma vontade muito grande e uma intenção clara por parte do atual Governo no sentido de lançar a vida independente", afirmou Ana Sofia Antunes, no âmbito da 2.ª Conferência Centro de Vida Independente, que decorre em Lisboa, cidade que implementou em dezembro um projeto-piloto de vida independente com cinco participantes e a duração de dois anos.

O Governo vai utilizar os fundos comunitários para "lançar experiências piloto [de projetos de vida independente], com uma abrangência ao nível do território nacional continental", declarou.

Segundo a secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, o Governo vai abrir "até final do ano" as candidaturas para as pessoas portadoras de deficiência recorrerem a fundos comunitários, que lhes permitam ter uma vida independente.

Em declarações à agência Lusa, a secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência disse que não está ainda definido o modelo do programa de apoio, nem a verba que será disponibilizada, adiantando que existe "um conjunto de ideias", mas que serão ainda debatidas com a comunidade.

"O que está definido é que até final do ano estas candidaturas vão abrir", frisou Ana Sofia Antunes, acrescentando que está "em fase de elaboração a regulamentação, a resolução do Conselho de Ministros, que irá sustentar a abertura destas candidaturas".

Em relação aos candidatos aos fundos, a governante explicou que não é possível aceitar candidaturas individuais de pessoas ao instituto financiador dos projetos de vida independente, uma vez que se trata de fundos comunitários, portanto "tem de haver uma pessoa coletiva a responsabilizar-se pela gestão dessa verba".

"Quem se vai poder candidatar serão os chamados Centros de Apoio à Vida Independente (CAVI), que serão entidades a constituir, ou do zero, portanto autonomamente por pessoas interessadas em candidatar-se, ou surgindo no seio de instituições sem fins lucrativos que se certifiquem como CAVI", informou.

Segundo a secretária de Estado, o programa de apoio à vida independente visa "a desinstitucionalização" das pessoas com deficiência, permitindo que "vivam por sua conta, de forma autónoma".

Assente nas premissas de dar liberdade e poder de escolha, "as verbas devem ser atribuídas às pessoas com deficiência", permitindo que possa definir quem contratam para assistente pessoal, bem como o valor que pagam pela prestação desse serviço, reforçou Ana Sofia Antunes.

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