Apostas de cavalos podem render 300 milhões de euros por ano

O negócios das corridas e apostas de cavalos em Portugal pode movimentar mais de 300 milhões de euros por ano, disse hoje o administrador da Empresa de Planeamento e Turismo - Projetos Hipismo.

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Lusa
04/05/2016 12:49 ‧ 04/05/2016 por Lusa

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Hipismo

"Há uma estimativa de faturação na casa dos 300 milhões de euros", disse António Serrano, administrador da Empresa de Planeamento e Turismo -Projetos Hipismo, em entrevista à Lusa à margem das Jornadas "Jogo e Turismo", que decorrem hoje em Matosinhos, distrito do Porto.

Para António Serrano, o volume de negócios no 'cluster' (fileira) das corridas e apostas de cavalos pode ser muito maior que os 300 milhões de euros se for englobado o trabalho dos veterinários, tratadores, reprodutores, assim como a venda de sémen para reprodução ou os transportes e as infraestruturas dos hipódromos.

Para que a fileira das corridas e apostas de cavalos se desenvolva é urgente liberalizar o jogo, defendeu o empresário português.

"O primeiro caminho é a liberalização, sem criminalizar, mas com regras, porque não faz sentido nenhum estarmos a espartilhar as apostas hípicas, sejam elas em salto ou trote atrelado. Tudo o que tem a ver com o cavalo tem a ver com apostas e não faz sentido estarmos a espartilhar", explicou, referindo que "há espaço para tudo", tal como há, no caso dos jogos da Santa Casa, para a raspadinha, o euromilhões, totoloto e totobola.

A liberalização seria "muito melhor para todo o desporto e para desenvolver o potencial turístico do país que têm as corridas e apostas de cavalos, porque fica dinheiro para quem organiza as provas hípicas, dinheiro para os cavalos, para os apostadores e também para e economia local".

O potencial turístico do hipismo com o jogo incluído e legalizado é "impressionante", disse, afirmando que o valor da fileira pode ser de 300 milhões de euros "multiplicado por dez".

Um dos potenciais turísticos que António Serrano destacou é o das atividades turísticas que ainda se podem desenvolver no Norte de Portugal com o do cavalo garrano, designadamente "o caminho para Santiago em cavalo garrano" ou com provas de atrelagem com o garrano.

O cavalo garrano é uma raça autóctone de Portugal que existe no Alto Minho e Trás-os-Montes.

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