Numa publicação partilhada no Facebook, o ministro da Cultura promete dar "salutares bofetadas" a Augusto Seabra e Vasco Pulido Valente e diz que ainda só não o fez porque não se cruzou com o crítico e o escritor.
Em causa estarão dois artigos de opinião no jornal Público: Augusto Seabra escreveu que não compreende a nomeação de João Soares para o cargo e que "passados quatro meses não afirmou uma linha de acção política, tão só um estilo de compadrio, prepotência e grosseria".
Por sua vez Vasco Pulido Valente disse não ter qualquer respeito a João Soares nem como pessoa nem como político.
“Em 1999 prometi-lhe publicamente um par de bofetadas. Foi uma promessa que ainda não pude cumprir. Não me cruzei com a personagem, Augusto M. Seabra, ao longo de todos estes anos. Mas continuo a esperar ter essa sorte. Lá chegará o dia”, escreveu Soares.
“Ele tinha, então, bolçado sobre mim umas aleivosias e calunias. Agora volta a bolçar, no Publico. É estória de "tempo velho" na cultura. Uma amiga escreveu: "vale o que vale, isto é: nada vale, pois o combustível que o faz escrever é o azedume, o álcool e a consequente degradação cerebral. Eis o verdadeiro vampiro, pois alimenta-se do trabalho (para ele sempre mau) dos outros".
“Estou a ver que tenho de o procurar, a ele e já agora ao Vasco Pulido Valente, para as salutares bofetadas. Só lhes podem fazer bem. A mim também”, pode ler-se na página do ministro.