Risco de tuberculose é maior para sem-abrigo de centros urbanos

O risco de contrair tuberculose é maior nos grupos vulneráveis dos grandes centros urbanos, sendo que cerca de 4% dos casos ocorrem em população sem-abrigo, alerta o ‘Projeto Menos TB Porto’.

© Reuters

Lusa
24/03/2016 18:49 ‧ 24/03/2016 por Lusa

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No âmbito do ‘Projeto Menos TB Porto’, que aborda grupos vulneráveis do Porto (sem-abrigo e comunidade VIH), foram rastreadas 324 pessoas entre dezembro de 2015 e março de 2016 e identificados 19 casos suspeitos, posteriormente enviados para consulta no centro de diagnóstico pneumológico.

O principal objetivo do ‘Projeto Menos TB Porto’ é ‘estabelecer uma estratégia eficaz de diagnóstico e tratamento precoce de tuberculose, bem como identificar fatores de risco específicos para o desenvolvimento da doença", refere um relatório do projeto hoje divulgado.

"Com este trabalho espera-se ainda melhorar o conhecimento da cadeia de transmissão da doença", acrescenta.

Os rastreios foram programados entre as Unidades de Saúde Público do Porto Oriental e o Centro de Diagnóstico Pneumológico, em parceria com as organizações de apoio aos sem-abrigo.

O documento do ‘Projeto Menos TB Porto’ revela que estão a ser "analisados todos os casos diagnosticados na cidade com vista à avaliação do inquérito epidemiológico, georreferenciação e genotipagem, de forma a analisar a transmissão da doença".

Este projeto faz parte de uma colaboração entre o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, o Instituto de Ciências da Vida e da Saúde da Universidade do Minho, a ARS Norte, o ACeS Porto Ociental e o ACeS Porto Oriental.

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