Renato Barros diz-se D.Renato II, Príncipe do Ilhéu da Pontinha, dono e senhor de um território que comprou e declarou independente. Agora vai contar a sua história num filme.
O autoproclamado monarca explica no seu site que comprou o território (com um total de 178 metros quadrados), por cerca de 45 mil euros em 2000.
Em 2007, foi declarada a independência do ilhéu, que manteve contudo a sua ligação à Ilha da Madeira através de uma ponte construída pelo rei D. José I de Portugal no século XVIII.
“A ilha já não é, à luz do direito internacional, território português, desde 1903; não necessita de controlo de fronteiras, não requer passaporte para a entrada e nem tem impostos para não-forenses, visando atrair um maior público turista”, pode ler-se na página da Wikepédia sobre o principado.
O Governo da Região Autónoma da Madeira ter-se-á, segundo esta fonte, recusado a fornecer energia elétrica ao Ilhéu da Pontinha se este não fosse vendido ao Governo Regional.
O autoproclamado príncipe recusou e optou por instalar no seu território um painel solar e uma pequena turbina eólica para alimentar o Forte de São José.
A Bitcoin é a moeda oficial desde 2015.
No Facebook do Principado, Renato Barros divulgou hoje o trailer do documentário que conta a história do que diz ser “a nação mais pequena do mundo”. Tem estreia marcada para 30 de abril no Madeira Film Festival 2016.