Meteorologia

  • 25 ABRIL 2024
Tempo
15º
MIN 13º MÁX 19º

Lesar ou desvalorizar condição militar é "enfraquecer a Nação"

O Presidente da República sublinhou hoje o "papel único e insubstituível" das Forças Armadas na defesa de Portugal e defendeu a preservação e dignificação da condição militar, porque lesá-la ou desvalorizá-la é "enfraquecer a nação".

Lesar ou desvalorizar condição militar é "enfraquecer a Nação"
Notícias ao Minuto

12:30 - 17/02/16 por Lusa

País Cavaco Silva

"Pela sua História, pela sua missão e pelas capacidades que possuem, as Forças Armadas têm, hoje como ontem, um papel único e insubstituível na defesa de Portugal e dos portugueses", afirmou o chefe de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas, Aníbal Cavaco Silva, na cerimónia de 'despedida' que se realizou no Instituto Universitário Militar.

Numa intervenção onde manifestou o seu orgulho por ter servido o país nas Forças Armadas e a honra de ter sido, nos últimos dez anos, o seu Comandante Supremo, Cavaco Silva defendeu que a preservação e a dignificação da condição militar são obrigações que devem ser assumidas pelo Estado e cultivadas com "honra e sobriedade" pelos militares: "lesar ou desvalorizar a condição militar é enfraquecer a nação", sustentou.

"Neste momento de despedida, a mensagem só podia ser de elevado apreço, de profundo reconhecimento, de esperança e de estímulo. A todos vós, militares, a minha saudação e o meu agradecimento, porque sei bem que o lema que seguis é apenas um e o mais nobre: servir Portugal", disse Cavaco Silva, que termina o mandato a 09 de março.

Considerando que a associação constitucional do Presidente da República às Forças Armadas sublinha e acentua o seu caráter eminentemente nacional e suprapartidário, o chefe de Estado lembrou ainda a necessidade de uma cultura de compromisso e consenso institucional entre as forças políticas e os diferentes órgãos de soberania relativamente às Forças Armadas.

"Um consenso que tem existido e que se revela indispensável para garantir o apoio eficaz à ação de comando das chefias e as condições de estabilidade, coesão e disciplina essenciais para o normal funcionamento da instituição militar", vincou, notando que nas sucessivas reformas que foram acontecendo "imperou sempre a prudência relativamente a soluções que pudessem descaracterizar as Forças Armadas e enfraquecer a sua capacidade de intervenção".

Pois, acrescentou, "o país e os portugueses não compreenderiam a existência de umas Forças Armadas sem a prontidão e o nível de resposta adequados para o cumprimento das missões".

Lembrando que, ao longo dos últimos dez anos, acompanhou de perto os respetivos processos de reforma da Defesa Nacional e das Forças Armadas, o Presidente da República falou ainda do futuro, defendendo que terminada que está a fase de elaboração das leis que enquadram essas reformas é necessário assegurar a estabilidade legislativa, bem como os recursos necessários para que possa ser avaliada a sua adequação aos objetivos propostos.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório