O Serviço Nacional de Saúde (SNS) terminou o ano 2015 com um défice de 259,4 milhões de euros, um valor bastante superior aos 30 milhões de euros previstos pelo ex-ministro da Saúde Paulo Macedo.
De acordo com informações da SIC, o aumento da despesa com medicamentos, setor alvo de cortes na vigência do anterior Executivo, e o crescimento de custos com análises e exames foram os principais responsáveis pelo défice agora divulgado.
A despesa com os medicamentos de uso hospitalar aumentou mais de 104 milhões de euros em relação a 2014, algo que, segundo a SIC, se pode dever à introdução do medicamento para a cura da hepatite C. Por outro lado, registou-se também uma subida nos custos associados aos medicamentos vendidos nas farmácias.
Os aumentos ocorreram também nos custos das análises e exames, um amento superior em 5% ao que o Estado previa. Contrariamente ao resto das despesas, o Governo previa gastar mais seis milhões de euros com o pessoal do que de facto aconteceu.