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"Pessoas no Ministério Público são elemento dinamizador da Justiça"
Maria José Morgado garante trabalhar na "rede dos fenómenos do crime económico-financeiro, no crime violento, e na violência doméstica". Bem como, "aprofundar a formação de um modelo de partilha de informação com base tecnológica e humana".
© Global Imagens
País Maria José Morgado
Maria José Morgado sucede a Francisca Van Dunem na Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL). A tomada de posse decorreu em Lisboa.
A Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal, que falava na tomada de posse defendeu que a coordenação de qualquer órgão de departamento do Ministério exige “coragem e isenção, capacidade de comunicação, espírito crítico e criativo”.
Maria José Morgado era a diretora do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa. “Vou ter saudades, como sempre acontece quando deixamos uma parte de nós nas organizações. É impossível esquecer a experiência do DIAP de Lisboa”, começa por dizer.
“As pessoas no Ministério Público são os principais dinamizadores da Justiça”, disse Maria José.
Como promessa, garantiu trabalhar na "rede dos fenómenos do crime económico-financeiro, no crime violento, na violência doméstica. Aprofundar a formação de um modelo de partilha de informação com base tecnológica e humana. Aproximar as comarcas de forma a diminuir as taxas de impunidade e de isolamento institucional. Fazê-lo de forma desburocratizada, direta e com o apoio da tecnologia".
A nova PGDL prometeu ainda desenvolver fórmulas "altamente desburocratizadoras da investigação, como meio de alcançar a celeridade e a qualidade de investigação e responder à anómala escassez de recursos e de equipamentos", aprofundando as formas simplificadas de processo para a pequena e média criminalidade como meio para desentupir canais para as investigações complexas e da alta criminalidade organizada.
Apostar nos níveis mais variados de especialização na criminalidade altamente organizada, no crime violento, na criminalidade itinerante e transnacional, na violência doméstica, nos crimes sexuais contra menores e dependentes e na pornografia infantil na internet, nas negligências médicas e na criminalidade económico-financeira foram outros caminhos apontados por Maria José Morgado.
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