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"Por favor, não metam as mãos nas carteiras dos reformados"

O Movimento dos Reformados Indignados (MRI), liderado por Filipe Pinhal, ex-presidente do Banco Comercial Português (BCP), defendeu esta terça-feira, em conferência de imprensa, que é preciso defender os direitos de quem descontou toda a vida e que contava “com determinados rendimentos” com os quais não pode contar “agora”.

"Por favor, não metam as mãos nas carteiras dos reformados"
Notícias ao Minuto

14:08 - 05/03/13 por Notícias Ao Minuto

País Reformados

“É uma situação muito ingrata porque entendemos que estas pessoas [reformados], indefesas, têm de ter a força de se organizarem, e levantarem os braços e dizerem ao Governo basta”, afirmou, ao final desta manhã, Filipe Cunhal, presidente do MRI, que conta já com 70 assinaturas e se opõe à Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), estipulada entre os 3,5% e os 10% sobre as pensões superiores a 1350 euros.

Por isso, é preciso “dizer ao Governo: não vamos por aí. Esta medida não defende ninguém" e "não acreditamos que venha a acrescentar grande coisa aos rendimentos do Governo. Não é por aqui que o Governo pode salvar as contas da Nação”.

Filipe Cunhal referiu ainda que esta medida é “deveras injusta por trata-se de uma situação ingrata”, visto que “muitas pessoas, que trabalharam uma vida inteira, contavam ter uma reforma para fazer face ao resto da sua vida” e acabaram defraudadas.

No mesmo sentido, o presidente do Sindicato Nacional dos quadros e técnicos bancários (SNQTB), que também apoia o MRI, defendeu que "quando os políticos não conseguem ser competentes, não é aos pobres dos reformados que podem deitar as mãos. Por favor, não metam as mãos nas carteiras dos reformados".

Questionado sobre a quebra que este grupo de reformados sentiu mensalmente, o MRI sublinhou apenas que: "estamos a receber menos enquanto pensionistas do que recebíamos enquanto trabalhadores no activo".

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