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Lição deste ano: "Tudo é impossível até ser feito"

O social-democrata fez uma análise ao ano que agora termina, antevendo o que poderá ser o Ano Novo.

Lição deste ano: "Tudo é impossível até ser feito"
Notícias ao Minuto

10:25 - 23/12/15 por Notícias Ao Minuto

País Carlos Carreiras

�2015 tem tudo para ser um ano mau”. É desta forma que Carlos Carreiras inicia o seu artigo de opinião no jornal i.

O presidente da Câmara Municipal de Cascais lembra que “há muita insegurança, muita imprevisibilidade e muito medo por aí. Medo dos refugiados, medo do terrorismo, medo da desintegração europeia e medo de perder a vida que temos”.

Mas ainda assim o social-democrata está otimista e acredita que “há muitas razões para ter esperança no futuro”.

“Muitas coisas correram terrivelmente em 2015, mas outras tantas apontam no caminho de um mundo melhor em 2016”, sublinha.

Nesta senda, o vice-presidente do PSD lembra que, no que diz respeito à União Europeia, “dois dos seus principais pilares, a moeda única e o espaço Schengen, foram severamente abalados”, mas é preciso ver o “lado positivo” que passa pelos “sinais de recuperação da economia e pelo recuo do desemprego”.

Sobre o terrorismo, Carlos Carreiras admite que “os povos da Europa (…) sentiram a brutalidade e loucura terrorista, gente sem deus, nem pátria, nem nada”, mas deixa um incentivo: “a nossa luta não acaba, nem muda porque muda o ano”.

“2016 terá de continuar a ser um ano de afirmação do nosso modo de vida e da nossa fé”, sublinha.

Como pontos positivos, o social-democrata destaca o reatamento das relações entre os EUA e Cuba, o acordo para o programa nuclear do Irão, o acordo “histórico” alcançado na cimeira do Clima, em Paris, e ainda a “consolidação da democracia”, referindo-se ao “fim do populismo kirchnerista” na Argentina, à derrota de Nicolás Maduro nas eleições venezuelanas e no renascimento da democracia na Birmânia.

No que diz respeito a Portugal, o vice-presidente do PSD lembra que o país “conseguiu sair da crise e quem nos tirou dela acabou por ganhar as eleições, mas tem ainda grandes desafios pela frente”.

No mundo lusófono, o autarca destaca o violento incêndio que destruiu o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo, no Brasil, os problemas económicos de Angola e a “esclerose económica” e a “degradação política” do Brasil.

Em jeito de conclusão, Carlos Carreiras afirma que “se há lição que 2015 nos deixa é que tudo é impossível até ser feito e que a coragem dos cidadãos pode mudar o curso da história”.

“Que assim seja em 2016”, conclui.

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