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Rui Costa e Sá Pinto negam convite para apoiar Sócrates

Os ex-futebolistas Rui Costa e Sá Pinto disseram hoje em tribunal que nunca foram convidados a apoiar José Sócrates, no âmbito dos contratos publicitários celebrados com a PT, através de Rui Pedro Soares, arguido do processo Taguspark.

Rui Costa e Sá Pinto negam convite para apoiar Sócrates
Notícias ao Minuto

13:05 - 26/02/13 por Lusa

País Taguspark

O processo Taguspark está a decorrer no tribunal de Oeiras, e na acusação estão alegadas contrapartidas que a Taguspark terá dado, por intermédio do ex-administrador Rui Pedro Soares, ao ex-futebolista Luís Figo para este apoiar a campanha de José Sócrates a primeiro-ministro nas legislativas de Setembro de 2009.

A sessão de hoje foi dedicada a Sá Pinto e Rui Costa, ex-futebolistas que assinaram um contrato publicitário com a Portugal Telecom em 2008, por intermédio de Rui Pedro Soares, na altura administrador da empresa.

Sá Pinto foi confrontado pelo procurador do Ministério Público, Luís Eloy, sobre a declaração de Paulo Penedos na escuta telefónica, na qual o arguido do processo Face Oculta afirmava a Marcos Perestrelo (PS) que Rui Pedro Soares "conhece toda a gente", e que "os gajos em que ele tropeça do mundo da bola estão a apoiar o PS e Sócrates" e que, "depois, todos têm por trás contratos".

O antigo treinador do Sporting, amigo pessoal de Rui Pedro Soares, disse que essa declaração "é inaceitável" e admitiu que lhe provocaria "estranheza" caso Luís Figo tivesse apoiado José Sócrates em troca de um contrato publicitário com a Taguspark.

Rui Costa, também confrontado com estas escutas, afirmou nunca ter sido "abordado para tal coisa" e que o contrato que assinou em 2008 com a PT não "tem nada a ver com essas coisas".

"Este gajo da bola nunca foi abordado para tal coisa. Nunca fui convidado por Rui Pedro Soares para apoiar um candidato", afirmou o ex-futebolista que também disse não acreditar que Luís Figo tivesse apoiado José Sócrates em troca de um contrato publicitário.

Ambos foram confrontados com declarações de Paulo Penedos enquanto testemunha, nas quais o advogado considerava que aquela geração de desportistas não davam "ponto sem nó" e que "não se levantavam da cama se não fosse a troco de dinheiro".

Afirmando que esta declaração não corresponde à realidade, enumeraram vários casos em que ambos, e outros futebolistas da chamada "geração de ouro", apoiaram instituições de solidariedade social.

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