"Asfixia da TAP tem vindo a ser construída de forma engenhosa"
Acusação é feita pelo coordenador da Comissão de Trabalhadores da TAP.
© Global Imagens
País Trabalhadores
Depois da reunião entre David Neeleman, Humberto Pedrosa e os funcionários da companhia aérea nacional, o coordenador da Comissão de Trabalhadores foi interpelado pelos jornalistas, junto à sede da empresa.
Muito crítico, José Augusto garantiu que a “asfixia da empresa tem vindo a ser construída de forma altamente engenhosa para tornar inevitável esta filosofia da privatização”.
E se é uma filosofia defendida pelo Executivo, para o responsável é uma “filosofia que não tem cabimento”. “A TAP é uma empresa estratégica para o país e deve manter-se na esfera pública”, defendeu, lembrando que “ao longo dos anos, mesmo depois de uma tentativa de privatização ter falhado, foi possível à TAP crescer e consolidar-se no mercado”.
Prova disso, garantiu aos jornalistas, é que “hoje a empresa tem mais do dobro do número de aviões do que tinha não há muitos anos atrás”.
José Augusto não quer com isto dizer que não há dificuldades, afinal, frisou, “era utópico dizer que não há”, mas a “dramatização que se tem estado a fazer, que daqui a um curto espaço de tempo não haveria dinheiro para pagar o combustível dos aviões, é que é um excesso”.
O coordenador da Comissão dos Trabalhadores revelou aos jornalistas que já está marcado um plenário para a próxima quarta-feira, tendo sido convidados “responsáveis políticos e deputados eleitos”.
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