De acordo com Amílcar Santos, a escola notificou a Câmara Municipal de Lisboa, a quem cabe a supervisão das infraestruturas deste nível de ensino, depois de "um aluno ter detetado uns bicharocos" na refeição.
"Aquilo que fizemos foi notificar a Câmara, que procedeu de imediato, na sexta-feira, juntamente com a ASAE [Autoridade de Segurança Alimentar e Económica], a uma inspeção. Decidiu-se encerrar nesse dia a cantina, para que no sábado fosse feita uma desinfeção e colocação das armadilhas necessárias, o que foi feito", afirmou.
Na sexta-feira e hoje, os mais de 300 alunos tiveram "uma refeição volante, mas amanhã [terça-feira] já começam as refeições quentes, através de uma empresa de catering", disse o responsável, destacando que esta foi uma solução ponderada, porque "a alternativa era encerrar a escola".
Apesar de destacar que está a ser feito um controlo dos insetos, Amílcar Santos referiu que as refeições ainda não serão confecionadas na escola porque "continua pendente um problema de gás na caldeira, que impede a água quente de chegar à cozinha, o que uma empresa vai retificar esta semana".
A Lusa pediu esclarecimentos à Câmara de Lisboa e à ASAE, mas até ao momento não foi possível obter uma resposta.