"A questão Sócrates é uma questão política"
Marinho e Pinto criticou não só o Partido Socialista como os partidos da oposição, por “abafarem” ou “embarcarem na mistificação” da questão que envolve José Sócrates.
© Global Imagens
País Marinho e Pinto
Numa entrevista concedida ao ‘Jornal das 8’ da TVI, Marinho e Pinto criticou a postura dos partidos no que toca à prisão de José Sócrates no âmbito da Operação Marquês.
Pegando no tema da corrupção, que é uma das bandeiras do partido a que preside – o Partido Democrático Republicano (PDR) – Marinho e Pinto disse entender que “o Partido Socialista quer afastar a corrupção do debate público ao não falar de Sócrates, como se este fosse um criminoso de delito comum. Não, ele é suspeito de crimes políticos, associada a titulares de cargos políticos”.
“A questão Sócrates é uma questão política, mas o PS não quer discuti-la e o PSD e CDS aceitam, porque senão teríamos de discutir os submarinos, Miguel Macedo, Duarte Lima e muitos outros”, atirou, acusando os três principais partidos de “abafar” a questão e a restante oposição parlamentar de “embarcar nesta mistificação”.
Na antena da estação de Queluz de Baixo, o presidente do PDR deixou claro que “a corrupção devia ser discutida nesta campanha eleitoral porque é talvez um dos principais problemas políticos da atualidade”.
Em entrevista, o antigo bastonário da Ordem dos Advogados disse ainda que, neste momento e depois do mal feito, “Portugal não deve sair do euro, porque as consequências de saída seriam piores do que aquelas que estamos a sofrer”.
O advogado considerou ainda a União Europeia uma prisão, justificando: “A UE hoje parece-se mais com a velha União Soviética do que com a ideia de europa que esteve na origem da sua formação”.
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