Foi a 29 de agosto que Rogério Coelho, de 77 anos, saiu de casa com uma arma em direção à casa do vizinho, matando-o a ele e ao filho, tudo por causa do barulho feito pelo ladrar do cão.
Agora, entrevistadas pelo SOL, fontes próximas do atirador contam pormenores que ajudam a entender a intencionalidade de Rogério, que acreditam ter agido “por impulso”. “Ele chegou a dizer-me que não ia morrer sem ‘limpar’ esta família”, contou um amigo.
A mesma fonte admite ainda que, apesar de calmo, Rogério era um homem muito impulsivo, que rapidamente decidia “espingardar” sobre os problemas quando estes apareciam.
Fica assim confirmado o caráter irascível de Rogério que, no dia do homicídio, tinha chegado a casa de um dia calmo no trabalho na construção civil, e ainda fez uma sesta durante a tarde, até ao momento em que o ladrar do cão da vizinhança o acordou.