Estradas "continuam a ceifar vidas humanas" e Governo nada faz

A reação da Associação Socio-Profissional Independente da Guarda surge após se terem verificado em 2015 mais 27 mortes nas estradas portuguesas do que em 2014.

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Notícias Ao Minuto
03/09/2015 10:20 ‧ 03/09/2015 por Notícias Ao Minuto

País

ASPIG

A Associação Socio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG) diz estar preocupada com a sinistralidade rodoviária. Num comunicado enviado ao Notícias Ao Minuto, a associação deixou uma crítica ao Governo. "Parece ter tratado esta realidade como se se tratasse de uma qualquer banalidade".

Segundo a ASPIG, durante estes quatro anos não foram tomadas medidas necessárias para diminuir a "guerra civil das estradas". Era suposto reativar a ex-brigada de trânsito, mas não foi o que se verificou.

"Os constantes alaridos à volta da violência doméstica, defesa dos animais, equilíbrio das finanças públicas e expetativas para futuros ‘dourados’ parece terem submergido as motivações do Governo cujos sinais, no início da legislatura, pareciam ser direcionados para a reativação da ex-brigada de trânsito como ‘arma’ comprovadamente eficaz e eficiente no combate ao flagelo nas estradas", indicam.

Contudo, as estradas portuguesas “continuam a ceifar vidas humanas sem que, contudo, por parte do Governo, se tenha corrigido o crasso erro – tantas vezes admitido – que foi a extinção da Brigada de Trânsito da GNR que, na opinião da ASPIG, teria potenciado, em muito, o alcance dos alegados objetivos do Governo no que concerne à diminuição da sinistralidade rodoviária em tempo razoável”.

Mesmo que as sucessivas operações de STOP tenham “contribuído para a ‘engorda’ dos cofres do Estado graças às centenas de milhares de euros em coimas por contraordenações praticadas no âmbito do Código da Estrada".

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