Meteorologia

  • 19 ABRIL 2024
Tempo
15º
MIN 14º MÁX 21º

Associações alertaram Assembleia Municipal do Porto para problemas do comércio e restauração

Quatro associações empresariais disseram segunda-feira na Assembleia Municipal do Porto que o comércio, a restauração e a hotelaria enfrentam problemas graves, em boa parte, segundo referiram, porque o IVA subiu para 23%.

Associações alertaram Assembleia Municipal do Porto para problemas do comércio e restauração
Notícias ao Minuto

07:09 - 29/01/13 por Lusa

País IVA

O coordenador do Movimento Nacional dos Empresários da Restauração (MNER), José Pereira, afirmou que "não há uma verdadeira noção", em muitos responsáveis, daquilo que o sector está hoje a viver.

"Era importante sair daqui (Assembleia Municipal) uma comissão" para se inteirar da realidade, defendeu José Pereira, depois daquele órgão ter debatido durante cerca de duas horas o sector e os seus problemas atuais.

O dirigente empresarial questionou os que alegam ser o Porto uma "cidade da moda", opinando que "não o é, realmente".

José Pereira defendeu ainda que "a cidade merece mais" do que uma oferta turística baseada no baixo custo.

"Custa-me ver a cidade como está no segmento médio e médio alto" no que toca à restauração, acrescentou.

No actual quadro, o dirigente sustentou que "este sector é inviável". Acrescentou que "o IVA pode baixar para zero por centro, mas como não há consumo muitos restaurantes vão fechar".

O presidente da Associação dos Bares da Zona Histórica do Porto, António Fonseca, pediu, por seu lado, à Assembleia e à Câmara Municipal que façam alguma coisa "para que a situação do IVA seja revista".

Se tal não acontecer, estarão em causa os "mil empregos" que foram criados no último ano no setor, vaticinou António Fonseca.

"A lei do arrendamento urbano é o maior assassino" para as pequenas e médias empresas, disse, por seu lado, o presidente da Associação dos Comerciantes do Porto, Nuno Camilo.

O dirigente sustentou que a Assembleia Municipal podia solicitar a "revogação" dessa lei e defendeu também que "o Governo terá que tomar rapidamente uma medida" sobre o IVA, que subiu de 13 para 23%.

Nuno Camilo reclamou ainda "uma redução drástica dos custos do estacionamento" na Baixa portuense, para tornar esta zona mais atractiva, e defendeu que "as esquadras de atendimento deviam ser banidas", porque têm poucos polícias, e transformadas em "esquadras gerais", o que, em sua opinião, melhoraria a segurança pública.

A Confederação Portuguesa das Micro, Pequenas e Médias Empresas, através de Augusto Barbosa, argumentou que um país como uma economia frágil não pode ter uma carga fiscal tão pesada".

Recomendados para si

;
Campo obrigatório