Enfarte aumenta risco de perda auditiva em 80%
Os idosos são o grupo etário de mais risco relativamente aos efeitos colaterais de enfartes.
© Reuters
País Idosos
Os idosos com histórico de enfartes têm mais 80% de hipóteses de ter problemas auditivos. Esta revelação foi feita pela Associação Americana do Coração após terem sido analisadas mais de 1.600 pessoas entre os 52 e os 97 anos.
Para Pedro Paiva, audiologista da MiniSom, “a relação entre estes dois problemas de saúde [enfarte e perda auditiva] já era expectável, uma vez que o aumento da idade e o estilo de vida já representam, por si só, condições propícias ao aparecimento de ambos. É de conhecimento geral que o avanço da idade potencia o risco de aparecimento de perda auditiva e de ocorrência de um acidente vascular cerebral, e que a condição física bem como o estilo de vida de cada pessoa influencia diretamente a sua saúde auditiva”.
“As conclusões deste estudo servem para alertar a população, em especial a mais idosa, para a necessidade de realizar exames de rotina regulares, avaliar frequentemente o estado da audição, e optar por um estilo de vida saudável que se traduza num envelhecimento ativo”, alerta o especialista.
Num comunicado enviado às redações, a MiniSom revela ainda que as pessoas que praticam exercício físico, quando comparadas com as mais sedentárias, têm menos 32% de risco de sofrerem de perda auditiva.
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