Meteorologia

  • 18 ABRIL 2024
Tempo
19º
MIN 16º MÁX 25º

Polícia agiu como "se estivesse a ver passar criminosos"

Morais Sarmento dirigiu, em comentário na Renascença, algumas críticas à atuação da polícia na praça do Marquês de Pombal, no passado domingo. Sobre o incidente em Guimarães, o social-democrata diz ter-se tratado de uma “barbárie”.

Polícia agiu como "se estivesse a ver passar criminosos"
Notícias ao Minuto

15:02 - 19/05/15 por Notícias Ao Minuto

País Morais Sarmento

Nuno Morais Sarmento contou, em entrevista à Rádio Renascença, que estava num hotel situado em plena praça do Marquês de Pombal quando aconteceram os confrontos do último domingo, após o jogo Vitória-Benfica (0-0).

“Um grupo de selvagens ou índios – não lhes podemos chamar adeptos – terão aparentemente agredido, arremessado garrafas e pedras não sei bem para quem. Teremos que ver se assim foi, onde e como foi. Mas o que me custa é que, para atuar sobre essa situação, a polícia tenha varrido a metade superior da praça do Marquês de Pombal onde estavam 100 mil ou 200 mil pessoas”, indicou o social-democrata, criticando a carga policial sobre os adeptos.

Para o comentador, aquela forma de intervenção só se utiliza em última instância e não acredita que “o que quer que tenha acontecido justificasse aquilo”.

“Fui para casa, encontrando sucessivos cordões policiais onde a polícia não estava a ser simpática. Estamos a falar de pessoas que vinham, como eu, a tentar sair dali calmamente. Não sei o que se generalizou na polícia. Estamos a falar de polícias que estão a um quilómetro, quase, do Marquês e que estavam como se estivessem a ver passar criminosos. Eu não sou criminoso de coisa nenhuma. Por ir à festa do título do Benfica, não me sinto em falta com ninguém. Não estou para ser tratado como a polícia estava a tratar as pessoas”, afirmou.

Sobre o incidente que aconteceu em Guimarães, onde um polícia foi filmado a agredir um adepto, Morais Sarmento refere que se tratou de “uma barbárie, um excesso de violência, uma atuação absolutamente desproporcionada”.

“Duvido que aqueles dois miúdos se esqueçam, alguma vez, de ver o pai e o avô no chão a levar bastonadas. Para mim, isto é a negação das razões que me levam a gostar e a ir ao futebol”, confessou o comentador.

Recomendados para si

;
Campo obrigatório