O móbil do crime em Salvaterra de Magos está classificado formalmente como resultante de "motivo fútil", termos policiais geralmente usados quando as autoridades acreditam que as razões dos homicidas não têm uma origem particularmente significativa.
Segundo o Público, que cita uma fonte policial, na confissão, Daniel Neves, de 17 anos, não adiantou o motivo pelo qual matou Filipe, de 14 anos, e a linha de investigação aponta para a cobiça de bens materiais, não tendo surgido nenhuma outra razão que justifique o ato.
Nos últimos dias, quatro jovens fingiram travar amizade com a vítima, escreve o jornal. O suspeito conseguiu convencer Filipe a emprestar-lhe alguns bens que depois terá vendido. Depois do homicídio, foi visto a usar os ténis, o casaco e o telemóvel da vítima.
No dia em que terá matado o menor, Daniel foi ao posto da GNR apresentar queixa por agressões. Apresentava lesões visíveis e a GNR registou a queixa e disse-lhe que fosse ao hospital. Pretenderia despistar as autoridades, acredita agora a PJ.