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Pedrógão Grande vai ter médico de nacionalidade cubana

O concelho de Pedrógão Grande, no norte do distrito de Leiria, vai receber um médico de nacionalidade cubana, revelou o presidente da câmara, entidade que vai assegurar as despesas de alojamento do clínico.

Pedrógão Grande vai ter médico de nacionalidade cubana
Notícias ao Minuto

12:06 - 06/05/15 por Lusa

País Concelho

À agência Lusa, Valdemar Alves disse que a colocação de um médico no centro de saúde da sede do concelho "vai resolver o problema" da falta de clínicos, referindo que se aproximam as férias, pelo que antevia uma "situação grave" ao nível dos cuidados de saúde.

O autarca esclareceu que o concelho tem atualmente dois médicos, um "a tempo inteiro no centro de saúde" e outro assegura o funcionamento das duas extensões de saúde -- Graça e Vila Facaia - e ainda as urgências.

Valdemar Alves adiantou que caberá ao município suportar as despesas de alojamento do clínico, referindo que a autarquia dispõe de casas que foram restauradas no centro histórico, pelo que os custos se limitarão à água e eletricidade.

O presidente da câmara informou ainda que este assunto vai ser submetido à apreciação do executivo municipal na próxima semana, acreditando que o consenso vai prevalecer e que "entre duas a três semanas" o médico estará instalado no concelho.

"Estou muito satisfeito e para a população é muito bom", declarou.

Em fevereiro, circulou em Pedrógão Grande um abaixo-assinado, que recolheu cerca de 700 assinaturas, do movimento dos "Indignados com o estado da saúde em Pedrógão Grande", nomeadamente "com a ausência de cobertura médica no centro de saúde" local.

"O concelho de Pedrógão Grande será talvez o único no país, em que a sede do concelho não tem assegurado o funcionamento normal do centro de saúde", lia-se no documento.

Um dos promotores do documento, Luís Fernandes, disse na ocasião à Lusa que o centro de saúde "precisa de pelo menos mais um médico", esclarecendo que a estrutura "funciona apenas quatro horas diárias com médico, à exceção de quinta e sexta-feira".

"Nestes dois dias, há médico todo o dia", declarou, salientando que existem "muitas queixas" e um "sentimento grande de revolta".

Então, a Administração Regional de Saúde do Centro adiantou que esta entidade e o Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Interior estavam "a envidar esforços no sentido de poder colocar um médico logo que haja essa possibilidade".

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