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Há dois novos linces ibéricos em liberdade

Dois novos linces ibéricos, as fêmeas 'Lluvia' e 'Lagunilla', foram libertados na terça-feira no Parque Natural do Vale do Guadiana, em Mértola, aumentando para sete o número de exemplares da espécie existentes no local, foi hoje anunciado.

Há dois novos linces ibéricos em liberdade
Notícias ao Minuto

20:37 - 29/04/15 por Lusa

País Mértola

A libertação das duas fêmeas ocorreu quase duas semanas depois de um casal de linces, 'Loro' (macho) e 'Liberdade' (fêmea), ter sido colocado igualmente em liberdade, no parque, assinala em comunicado o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

Em março, houve uma baixa na população de linces reintroduzidos no Parque Natural do Vale do Guadiana, depois de a fêmea 'Kayakweru', libertada em fevereiro, ter sido encontrada morta, por envenenamento, segundo o ICNF.

O processo de reintrodução dos linces ibérios em Portugal começou em dezembro, em colaboração com Espanha e entidades locais e, de acordo com o ICNF, não implica restrições ou limitações às atividades agrícola, florestal, turística ou de caça.

No comunicado, o ICNF refere que os linces-fêmeas 'Lluvia' e 'Lagunilla' foram libertados "seguindo o processo de solta branda, para potenciar a adaptação e fixação, tal como aconteceu com os animais anteriores".

'Lluvia' e 'Lagunilla' nasceram em cativeiro, há pouco mais de um ano, no Centro de Reprodução em Cativeiro de Lince Ibérico de Zarza de Granadilla, na Extremadura, Espanha.

O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas adianta que o casal 'Loro' e 'Liberdade', bem como três linces libertados anteriormente, "Jacarandá" (fêmea), 'Katmandú' (macho) e 'Kempo' (macho), "continuam bem, apresentando os comportamentos naturais da espécie".

O lince ibérico tinha praticamente desaparecido do território português na década de 90, tendo sido considerado uma espécie "criticamente em perigo".

O animal é um símbolo da conservação dos ecossistemas mediterrânicos e uma espécie única, endémica de Portugal e de Espanha, classificada, pela União Internacional para a Conservação da Natureza, como o felino mais ameaçado do mundo.

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